Eu sou um poema
interminado
que ninguém finalizou
jaz inacabado
a espera do nada.
Eu sou a entrelinha
entre dois versos
que ninguém vê
não há reverso
pra se ler.
Eu sou rima perdida
a espreita de uma sílaba
que nunca vem
jamais termina.
Eu sou a inutilidade
da palavra séria
que nada acrescenta
e nem aumenta...
sou isso, enfim!!
Anna Orsi ...
domingo, 31 de janeiro de 2010
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